Selo Unale
Kelps Lima fala sobre greve dos policiais militares do RN

22/04/2014

A greve dos policiais militares do Rio Grande do Norte, deflagrada hoje (22), foi o tema do pronunciamento do deputado Kelps Lima (SOLIDARIEDADE) na sessão plenária desta terça-feira. O parlamentar destacou a importância da Assembleia Legislativa na mediação entre a categoria e o Governo do Estado. “O Legislativo precisa atuar como poder moderador para proteger o bem maior, que é a sociedade. As pessoas estão assustadas, pois, se com a presença da polícia já sofremos com a violência, imagine sem o policiamento nas ruas”, disse.

 

Para Kelps, os policiais militares vivem num estado constante de tensão. “Durante um assalto, as pessoas correm para longe do criminoso. Os policiais têm que correr para perto, para resolver a situação. Esses profissionais vivem perto da violência todos os dias. Têm salários defasados, sofrem humilhações nos quartéis, não têm perspectiva de avanços na carreira. Esse sentimento negativo não é só dos praças, mas os oficiais também apoiam a movimento grevista”, disse o deputado.

 

Na opinião do parlamentar, o Estado deve buscar melhorias gerais para a legislação do Serviço Público. “Soluções arrumadas em cima da hora, para apagar incêndios, não resolvem nada. Vamos ficar vendo sempre o mesmo filme. Chegamos a uma das mais graves crises financeiras. A segurança, educação, saúde são apenas as pontas da lança na máquina do Estado. Mas se essa a máquina não for entendida como um todo estará podre, como está hoje. Nós precisamos criar mecanismos de modernização da gestão”, declarou.

 

O deputado falou sobre a campanha eleitoral deste ano, chamando atenção dos futuros candidatos ao Governo do Estado. “Queremos saber os planos para a segurança, pois essa pessoa tem o destino dos potiguares nas mãos”, disse. Kelps ainda falou que a política de remuneração do Estado e disse que as categorias é que determinam as elaborações ou alterações dos projetos de Lei envolvendo seus vencimentos. “Quem determina a remuneração dos servidores são os sindicatos, por absoluta omissão do Estado”, declarou.

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