Selo Unale
Francisco do PT diz que governo do RN tem grandes desafios

02/04/2019

Durante o seu pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (2), o deputado Francisco do PT defendeu mais transparência por parte dos críticos da governadora Fátima Bezerra (PT). O deputado sugeriu que os opositores teçam críticas mas elaborem propostas em prol do povo do Rio Grande do Norte.

“Compreendo os pronunciamentos de cada um dos parlamentares desta Casa, mas nós, deputados, além de sermos fiscais e representantes da população, temos a prerrogativa de sermos propositores. Gostaria que muitos deputados que aqui cobram medidas mais enérgicas para solucionar a crise, pudessem também apontar algumas sugestões’, afirmou o parlamentar.

Francisco do PT disse que espera que os colegas que defendem privatizações ou perda de direitos dos servidores como medidas enérgicas para equilibrar as finanças do Estado se pronunciem publicamente. “Seria importante que quando a gente diz que a situação do Estado é de calamidade e que precisa de mais medidas, além das supostas medidas paliativas, que aqueles que as defendem  pudessem dizer claramente o que defendem para o Rio Grande do Norte”, afirmou.

O deputado disse que o equilíbrio financeiro do RN  “não tem solução mágica”. O parlamentar afirmou que, se a solução fosse simples, o governo anterior não teria atrasado o salário dos servidores. “Não é uma situação tão simples de resolver, porque se fosse o governo anterior não teria atrasado. É preciso que os parlamentares que acham que tem solução, pudessem colaborar nesse sentido, expondo suas ideias”, disse.

Em aparte o deputado Kelps Lima (SDD) ressaltou que tem contribuído com ideias e sugestões para a atual gestão. Pontuou as votações que tem participado enquanto deputado estadual nesta e outras legislaturas e finalizou que espera mais da atual gestão.

Ao final, Francisco disse ser contra medidas que retirem direitos conquistados pelos servidores e também contra a privatização de órgãos estatais. “Eu também faço coro que o governo tem que pagar. A governadora Fátima Bezerra também sabe que esses servidores trabalharam e tem o direito sagrado de receber, mas para o Estado pagar é preciso recursos extraordinários”, afirmou.

 

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